Coragem, disrupção e inovação. É disso que um negócio precisa. Mas, será que essa regra vale também para os negócios na nova Era Digital? A tecnologia está provocando mudanças no mundo e nos modelos de negócios também.
A computação permitiu a proliferação dos dados e a conectividade, alterando fórmulas milenares de negócios. No entanto, a coragem, inovação e disrupção não mudaram. Independente do meio ou da era, esses três elementos se encaixam, fazendo com que o empreendedor sempre pense “fora da caixa” e traga um negócio único e, claro, rentável.
Tendo isso em vista, é preciso montar uma nova estratégia de negócios, uma estratégia digital. Isso significa conhecer as ferramentas e plataformas que, na verdade, só têm a agregar e elevar as chances de um negócio dar certo, devido ao seu alcance.
Fernando Schena, geógrafo e Mestre em Antropologia Social, é fundador da Mantys Neurociência Esportiva. Ele conta que a Mantys auxilia atletas a melhorarem suas performances esportivas por meio de um método de neurociência. “Nós monitoramos por meio do nosso aplicativo as percepções e emoções experimentadas pelos atletas por meio de registros que eles mesmos realizam em seus smartphones e, assim, conseguimos avaliar com grande grau de precisão seus estados mentais. Proporcionando a eles um feedback assertivo e uma mentoria altamente produtiva e eficaz, a melhoria de suas performances esportivas é praticamente certa, afirma Schena.
Sua visão para o negócio veio após avaliar atletas do Centro de Treinamento do Club Athletico Paranaense, que após seus compromissos com o clube, utilizavam a tecnologia para passar o tempo. Desta forma, o empresário decidiu usar a tecnologia a seu favor, criando algo disruptivo e inovador. “Nós pegamos dados subjetivos e transformamos em dados objetivos, codificáveis e mensuráveis”, conclui.
Assim, Schena afirma que para empreender em uma era digital, mesmo que seja difícil criar algo totalmente do zero, sempre existem novas demandas surgindo na sociedade e o empreendedor tem que ficar atento a isso. “A tecnologia pode resolver os problemas que existem por aí”, finaliza.
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